Os
Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos por volta de 2500 a.C. como uma
homenagem a Zeus, o maior dos deuses segundo a mitologia grega. Gregos de
várias cidades se uniam no santuário de Olímpia (por isso que surgiu o termo
“Olimpíadas”) para disputar as competições esportivas; o evento era tão
importante, que eram selados acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades
inimigas antes da realização dos jogos.
Podiam
participar das competições apenas os cidadãos livres, disputando provas de
atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo. Os vencedores eram
cingidos por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo da
maior vitória; o primeiro vencedor foi o atleta Coroebus. Os Jogos Olímpicos
uniu os gregos até o ano 394 d.C., quando o imperador Teodósio II, convertido
ao cristianismo, proibiu todas as festas pagãs, inclusive os Jogos Olímpicos.
Após
mais de 1500 anos adormecidos, os jogos foram ressuscitados através da
iniciativa do francês Pierre de Fredy (1863-1937), o barão de Coubertin.
Baseado na afirmação de que os jogos são uma fonte de inspiração para o
aperfeiçoamento do ser humano, o mesmo propôs em 23 de junho de 1894, a criação
de uma competição internacional entre atletas amadores. Na primeira edição dos
Jogos Olímpicos na Idade Moderna participaram 285 atletas de 13 países, em
provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo,
natação e tênis.
Os
Jogos Olímpicos já serviram de palco para várias manifestações políticas ao
longo da história, como o fato de Afolf Hitler não ter ficado para a premiação
do atleta norte-americano negro Jesse Owens ou o boicote dos EUA aos Jogos de
Moscou (1980) em pleno contexto da Guerra Fria, por exemplo.